Sim, é fato indiscutível que a invasão ocorreu depois. E daí?
Ficou provado que a torcida poderia invadir no momento que quisesse.
E a polícia, que num caso desse deveria correr para proteger os jogadores visitantes (e árbitros e outros alvos em potencial) é a mesma polícia que bateu neles.
Em suma: Havia animosidade de “seguranças”, jogadores locais, torcida local e a própria polícia (que, segundo consta, também baixou o sarrafo nos caras). A segurança deles estava mesmo periclitante.
André: a direção da CONMEBOL garantiu, mas estamos falando de perigo à integridade física. Se a tragédia acontecesse o máximo que essa direção poderia fazer seria pedir desculpas às viúvas e órfãos por ter garantido.
AK: A única alegação compreensível para a recusa a voltar para o segundo tempo é a suposta ameaça por arma de fogo, que não aparece nos depoimentos da delegação do Tigre à delegada. A polícia agiu para controlar uma briga entre jogadores argentinos e seguranças do São Paulo. A questão aí é quem iniciou a agressão. Os jogadores do Tigre falam sobre uma “emboscada”. Todas as versões que ouvi indicam o contrário. É por isso (versões contraditórias) que uma investigação séria deveria ser feita. Um abraço.